Sinopse: “Harry Potter quer distância da família tenebrosa com quem é obrigado a conviver para poder assistir à Copa Mundial de Quadribol com Hermione, Ron e a família Weasley. Ele também quer continuar sonhando acordado com Cho Chang, de quem gosta (talvez queira mais do que apenas sonhar com ela). Ele quer descobrir quem está por trás de um mistério envolvendo escolas de magia rivais e uma competição que não acontece há mais de cem anos. Ele quer ser um bruxo normal de 14 anos. Infelizmente para Harry Potter, ele não é normal, ele é diferente – até mesmo para os padrões dos bruxos. E neste caso, ser diferente pode ser fatal.”
Idade de leitura indicada: +12
Resenha:
O livro se inicia com a Copa Mundial de Quadribol e é muito agradável ler cada pauta sobre este momento na vida de Harry junto com os Weasleys. Perceber o cenário envolvido, conhecer mais sobre este esporte e ver onde se enquadram os trouxas neste momento. Um momento o qual vários bruxos de várias partes do globo se encontram em um só lugar para assistir a Copa. Após um início maravilhoso repleto de esportividade, os alunos, no começo das aulas em Hogwarts, conhecem Alastor “Olho-Tonto” Moody que é o novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, um homem um tanto quanto assustador que tem muitos segredos a esconder.
Os alunos recebem a notícia de que neste ano acontecerá o Torneio Tribruxo. Um campeonato que não ocorre há muitos anos, devido sua taxa de mortalidade. E consiste em um integrante de cada escola (Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang) participar de uma competição com desafios inusitados, a fim de se ter um único campeão. O mais divertido do campeonato é vislumbrar que existem outras escolas como Hogwarts. Além de ter mais ação e mais magia fora da sala de aula se comparado aos antecessores, em minha opinião. Também se mostra um livro mais forte, pois traz até algumas indagações sobre escravidão.
Nos outros volumes conhecemos mais a própria escola e seus alunos. Aqui as pontas da leitura se estendem e ultrapassam os muros de Hogwarts. Sendo notável como os momentos de ação vão aumentando junto com o repertório de feitiços que os personagens sabem, como se estes pontos aumentassem conforme Harry, Rony e Hermione vão crescendo.
A autora soube intercalar e estruturar cada momento de ação com outros elementos da leitura, de forma a deixar curiosidade no ar e fazer seu leitor não querer largar o livro. Com um final emocionante, o qual eu praticamente vi a cena em 3D na minha frente. A cada narrativa que leio, da série, eu percebo o quanto não foi relatado nos filmes coisas que são de extrema importância para o entendimento geral da trama. Pontos chave, dos personagens e da história em si, foram deixados de lado.
“É uma coisa estranha, mas quando se está com medo de alguma coisa, e se daria tudo para retardar o tempo, ele tem o mau hábito de correr.”
Alguns pontos que me incomodaram na adaptação por serem diferentes do livro:
- O local onde Harry, Hermione e os Weasleys assitem a Copa Mundial é alterado no filme. Detalhe que faz muita diferença;
- A própria copa é referenciada de forma rápida no filme e é uma parte muito interessante de ler;
- Os elfos tem maior destaque durante este livro, mas não apareceram no filme;
- A entrada das escolas de Beauxbatons e Durmstrang também teve uma diferença. Mas a entrada das escolas no filme é espetacular;
- Desta vez o filme não aumenta a ação, porque esta leitura apresenta muita ação! Acredito que apenas a parte dos dragões tenha sido aumentada no filme;
- Uma coisa pequena, mas que me incomodou bastante, justamente por ser algo simples, foi o vestido da Hermione. No filme é rosa, mas no livro ele é azul;
- Não é Neville Longbottom que ajuda Harry a respirar embaixo da água no livro, mas no filme é.
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