Sinopse: “Meses após sua pacata vida como herdeira milionária sofrer uma reviravolta e ela embarcar numa vertiginosa jornada pelo Egito, Lilliana Young está praticamente de volta à estaca zero. Suas lembranças das aventuras egípcias e, especialmente, de Amon, o príncipe do sol, foram apagadas, e só resta a Lily atribuir os vestígios de estranhos acontecimentos a um sonho exótico. A não ser por um detalhe: duas estranhas vozes em sua mente, que pertencem a uma leoa e uma fada, a convencem de que ela não é mais a mesma e que seu corpo está se preparando para se transformar em outro ser. Enquanto tenta dar sentido a tudo isso, Lily descobre que as forças do mal almejam destruir muito mais que sua sanidade mental, o que está em jogo é o futuro da humanidade. Seth, o obscuro deus do caos, está prestes a se libertar da prisão onde se encontra confinado há milhares de anos, decidido a destruir o mundo e todos os deuses. Para enfrentá-lo de uma vez por todas, Lily se une a Amon e seus dois irmãos nesta terceira e última aventura da série Deuses do Egito.”

Idade de leitura indicada: +14
Resenha:
Enfim o último livro da trilogia, nele há vários acontecimentos marcantes e, infelizmente, algumas percas. Me pareceu um tanto forçadas algumas situações, como um possível triângulo amoroso e mortes de personagens queridos. Mesmo sendo o que menos gostei, da série, não consegui largar até terminar. No início da leitura, fiquei um pouco perdida, por demorar a ter referências de como tudo acabou no seu volume antecessor, mas logo consegui me alinhar e a narrativa deslanchou.
Nebu, nosso unicórnio favorito, ganha destaque ao ajudar Lily a passar por alguns momentos e encontrar os filhos do Egito. Acontecimentos muito divertidos e cheios de ação, como uma aranha gigante (cuidado quem tem aracnofobia!) tecedora dos destinos, um crocodilo e cobras gêmeas. No final, todos estes seres possuem um destino muito bem traçado pela autora.
Um triângulo amoroso se faz presente, onde Ahmose tenta ficar com Lily, mas ao mesmo tempo parece gostar de Ash (a fada). Mesmo sabendo que a jovem, dona do corpo, está em um momento o qual não se lembra de Amon, quem ela realmente ama. Neste momento parei de não gostar da fada (no livro anterior comentei que a achava metida) e passei a não gostar de Ahmose. Se forma uma teia de sentimentos.
Penso que o enredo destaca o quanto o mal não pode ser vencido, ele pode se transformar, assim como tudo se transforma. Se for derrotado, não haverá equilíbrio. Portanto, ele apenas se transforma para a balança não pender apenas para um dos lados. No fim as coisas podem sim dar certo, talvez não da forma como imaginamos, desejamos e/ou queremos. Mas, talvez, de uma forma com que possamos aprender!
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