Sinopse: “Após escapar do Restabelecimento e encontrar a sede da resistência rebelde – um lugar para pessoas com dons, como ela –, Juliette enfim se sente livre… livre do plano de ser usada como arma e livre para amar. Mas ela nunca estará livre de seu toque letal. Nem da guerra que se aproxima. Assombrada pelo passado e aterrorizada com o futuro, ela sabe que precisa tomar decisões capazes de mudar sua vida, entre o que quer e o que acredita ser correto. Decisões que podem envolver escolhas entre seu coração e a vida de alguém.”
Idade de leitura indicada: +16
Resenha:
Juliette encontra-se em um local subterrâneo neste segundo volume, distante do cenário do primeiro livro da série, agora cercada por pessoas que também possuem algum poder. Mesmo próxima de pessoas semelhantes a ela, a jovem se retrai, insegura sobre como os outros a percebem, especialmente por ser capaz de causar a morte de qualquer um que toque em sua pele.
Somos apresentados a novas estruturas e personagens, todos lutando por uma causa e se preparando para uma guerra iminente. A narrativa é mais introdutória, explorando o universo criado pela autora; a ação se intensifica no desfecho, eletrizante e revelador.
Warner também está presente, mesmo demorando para aparecer. Enquanto isso, o coração de Juliette pertence a Adam, o único capaz de tocá-la, ou é o que ele pensa. No entanto, alguns testes revelam que o jovem não é completamente imune a Juliette, os afastando. Em minha opinião, Adam demonstra um comportamento controlador com a protagonista, querendo interferir em suas decisões.
Um ponto que se destaca neste enredo, ao meu ver, é a jornada de autoaceitação e evolução de Juliette. Apesar de não gostar de seu dom, ela luta para ser aceita pelos outros e, mais importante, por si mesma. Essa luta é repleta de pensamentos e angústias, mas quando a ficha finalmente cai, ela percebe que pode ser livre e virar o dom a seu favor.
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