
Sinopse: “Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os Titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo titã. Enquanto os Olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo. Nesse quinto e último livro da série, o combate se acirra e o mundo que conhecemos está prestes a ser destruído. O destino da civilização está nas mãos do semideus anunciado na antiga profecia, e Percy está perto de completar dezesseis anos – a dúvida é: o herói será ou não capaz de tomar a decisão correta?”

Partes Favoritas:
Conhecer o desfecho reservado pelo autor para essa série e também perceber o quanto os personagens ganharam autonomia durante a batalha, mostrando suas forças, foi incrível!
Comentários:
Esse quinto e último volume da série “Percy Jackson e Os Olimpianos” ganha mais dinamismo em suas páginas. Me encontrei um tanto perdida no início da leitura, pois a narrativa, em primeira pessoa, se inicia de um ponto que me deu a impressão de ter deixado passar alguma cena, claro, tudo é justificado nos capítulos seguintes. Com todos os deuses reunindo suas forças e os semideuses se preparando para o que virá, uma corrida contra o tempo invade os acontecimentos e tudo ocorre um pouco mais rápido se comparado aos livros anteriores, em minha opinião, e a preocupação dos protagonistas é visível.
É um livro de fechamentos, ação, decisões e conclusões! Através de sonhos reveladores, Percy percebe que a história de seus amigos é muito mais aprofundada do que pensava. Tudo está conectado e a chave para vencer a batalha iminente está nas entrelinhas. Sonhos estes que fecham várias pontas soltas deixadas ao longo da série, tornando a narrativa estruturada e justificada. Infelizmente o trio de amigos, Percy, Grover e Annabeth, não compartilha tantas aventuras, cada um está por conta fazendo escolhas e dando o seu melhor, traçando suas próprias lutas como heróis!
Uma narrativa recheada de conteúdo e que possui a justificativa, muito bem embasada, do motivo dos deuses precisarem de meio-sangues como principal força durante a guerra. Além de todo o contexto que explica, de maneira lógica e com sentido, diversas situações presentes na mitologia. Mesmo concluindo a série, o desfecho fica em aberto, dando vazão para a história contada em outra série do autor intitulada “Os Heróis do Olimpo”.

Mensagem:
Quando as pessoas se unem por algo, a certeza de que aquilo dará certo é muito maior! Unir forças, pensamentos, culturas e ideais traz a segurança de vencer! Muito interessante pensar na união dessa maneira, às vezes parece que individualmente pode-se dar conta melhor, mas uma equipe expande mais seus horizontes e aceitar ideias de outras pessoas ajuda a sair da zona de conforto!
Ainda destacando a importância de ter os familiares presentes, as consequências dos deuses não poderem estar perto de seus filhos, ou nesse caso nem todos os assumirem, causa certa revolta. Não ser assumido pelos familiares é algo que traz uma ferida, mágoa e raiva.
“Porque a esperança sobrevive melhor no seio de nosso lar.”
