Sinopse: “Em Harry Potter e as Relíquias da Morte, o encontro inevitável com Lord Voldemort não pode mais ser adiado. Harry, no entanto, precisa ganhar tempo para encontrar as Horcruxes que ainda estão faltando. E, pelo caminho, descobrir o que são afinal as Relíquias da Morte e como ele pode usá-las contra o Lorde das Trevas. Seguindo as poucas pistas deixadas por Dumbledore, Harry conta apenas com a ajuda dos leais amigos Rony e Hermione. Juntos, eles percorrem lugares nunca visitados, descobrem histórias nebulosas sobre pessoas queridas e acabam por desvendar mistérios que os incomodavam há muito tempo.”
Idade de leitura indicada: +12
Resenha:
Enfim a conclusão da série com suas muitas considerações e respostas, principalmente em se tratando de Dumbledore e Severo Snape. Finalmente compreendemos a importância dessas duas figuras em toda a trajetória de Harry e o quanto todos os personagens e seres são de grande importância na batalha final, tão esperada e que leva sofrimento e desgaste aos personagens. Confesso que bateu uma tristeza ao terminar o livro e perceber que terminou a aventura dos personagens tão queridos que conquistaram o meu coração. Talvez, esse tenha sido o maior motivo de eu não o ter favoritado. Partiu meu coração, me deixou em lágrimas, mas também me trouxe esperança e conforto.
A história é focada em uma busca, uma aventura com base na eliminação das Horcruxes para se conseguir o enfraquecimento de Voldemort. No decorrer do caminho, Harry e seus amigos percebem, de maneira mais abrangente, o mundo bruxo fora dos portões de Hogwarts. Com o caos instaurado, as pessoas estão preocupadas em salvar suas famílias. As amizades são postas a prova uma última vez. Inseguranças do passado são estruturadas para amadurecer cada um dos personagens, os permitindo evoluir. Além das Horcruxes também somos apresentados às relíquias da morte, elementos que podem ajudar Harry, Rony e Hermione.
Perdas difíceis durante a leitura se fazem presentes, o que me deixou triste. Foi o livro que mais me abalou diante de suas perdas, além das lembranças de boa parte do que aconteceu nos livros anteriores, dando a sensação de nostalgia. Tudo muito bem delineado, uma escrita de extrema inteligência. No entanto, fiquei querendo saber mais da vida dos personagens em seu epílogo.
Me encontrei com receio, antes de iniciar a leitura, de ela ser cansativa por este livro não se passar em Hogwarts. Claro que senti falta da escola de magia e bruxaria, no começo os personagens pensam muito antes de agir, mas não achei a leitura cansativa.
“Nenhum poderá viver, enquanto o outro sobreviver, e um de nós está prestes a partir para sempre (…)”

Este livro foi dividido em duas partes em sua adaptação. Analisando ambas, a parte 2 conta com toda a parte de ação e o que mais me incomodou nas duas partes da adaptação foi:
- Pularem o aniversário de Harry no filme;
- Muita coisa na casa dos Weasley é deixada de lado e partes do encontro com o elfo “Monstro”;
- Um detalhe de extrema importância na imagem de Harry, durante toda a festa de casamento de Fleur e Gui, foi deixado de lado no filme;
- Detalhes da cidade natal de Harry não apareceram, infelizmente, no filme;
- Explicações da vida de Dumbledore foram deixados em segundo plano;
- Queria muito as partes no salão comunal da Corvinal.
Mesmo diante desses pontos citados, gostei muito do desfecho na adaptação, conseguiu emocionar e foi muito próximo dos acontecimentos narrados no livro.




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