Sinopse: “Já imaginou o que aconteceria se você tivesse um terrível segredo e, de repente, precisasse revelá-lo?
Amor, família e intrigas.
Aos dezesseis, Natália viu sua vida ser despedaçada. Sem alternativa, juntou o que considerava importante e se mudou para a casa dos tios a quilômetros de distância. Deixou tudo o que conhecia para trás. Nunca mais viu nem conversou com ninguém que fez parte do seu passado. Nenhuma pessoa soube que ela enfrentava o que acreditava ser o momento mais difícil da sua vida.
Anos depois, chegou a hora de encarar. Uma situação fora do controle faz com que arrume as malas às pressas e volte para a cidade em que nasceu. Desesperada e correndo contra o tempo, precisa reunir forças para enfrentar sua nova realidade.”
Idade de leitura indicada: +16
Resenha:
O livro traz assuntos reais, sérios e polêmicos. Personagens com problemas verdadeiros, mostrando o julgamento das pessoas para com o outro e o quanto a vida segue de forma não planejada. É uma história que mexe com o psicológico e apresenta certa carga emocional.
Natália passou por uma situação difícil cerca de 15 anos atrás e engravidou de gêmeos! Após descobrir a gravidez, se mudou da cidade pequena em que vivia, antes de todos perceberem. Após todos esses anos, ela precisa voltar à cidade por um motivo extremamente sério e necessário.
A narrativa começa de forma simples, o início de alguns capítulos é marcado por lembranças do passado, de quando os personagens eram adolescentes. Me confundi um pouco, mas depois percebi que o relato era do passado e consegui me colocar nos trilhos da leitura novamente! Talvez tenha faltado alguma indicação no começo dos capítulos.
Uma leitura fácil, mesmo abordando assuntos mais fortes, dá tempo ao leitor de assimilar cada revelação e ao mesmo tempo curtir a leitura. Mesmo eu ainda não sendo mãe pude sentir, quase que na pele, o amor da Natália por seus filhos! Amor bonito e puro que a autora conseguiu transbordar no decorrer da história!
“O nascimento de um filho faz, sim, sua perspectiva de vida mudar. Mudar para melhor. Você deixa de pensar em si para pensar em outra pessoa.” Pela segunda vez, tenho vivido esta experiência…e , mais do que pensar em outra pessoinha frágil recém nascida, ainda tem a primogênita demarcando espaço para não perder a atenção que teve somente para si durante seis anos…
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