Sinopse: “A mitologia egípcia nunca foi tão fascinante! Com diálogos afiados e uma heroína divertida, a série Deuses do Egito é exatamente o que você poderia esperar da autora da excelente saga A maldição do tigre.” — Aprilynne Pike, autora da série Fadas Lily Young achou que viajar pelo mundo com um príncipe egípcio tinha sido sua maior aventura. Mas a grande jornada de sua vida ainda está para começar. Depois que Amon e Lily se separaram de maneira trágica, ele se transportou para o mundo dos mortos – aquilo que os mortais chamam de inferno. Atormentado pela perda de seu grande e único amor, ele prefere viver em agonia a recorrer à energia vital dela mais uma vez. Arrasada, Lily vai se refugiar na fazenda da avó. Mesmo em outra dimensão, ela ainda consegue sentir a dor de Amon, e nunca deixa de sonhar com o sofrimento infinito de seu amado. Isso porque, antes de partir, Amon deu uma coisa muito especial a ela: um amuleto que os conecta, mesmo em mundos opostos. Com a ajuda do deus da mumificação, Lily vai descobrir que deve usar esse objeto para libertar o príncipe egípcio e salvar seus reinos da escuridão e do caos. Resta saber se ela estará pronta para fazer o que for preciso. Nesta sequência de O despertar do príncipe, o lado mais sombrio e secreto da mitologia egípcia é explorado com um romance apaixonante, cenas de tirar o fôlego e reviravoltas assombrosas.” –

Idade de leitura indicada: +14
Resenha:
Ao se deparar com livros que possuem sequência, na grande maioria da vezes, o leitor parte para os próximos com expectativas, principalmente se o primeiro da série agradou muito! Sendo assim, em alguns casos, como aconteceu comigo nesta continuação, eu esperava bem mais. O enredo é maravilhoso, mas é adotada uma história mais ficcional que o seu antecessor. A autora optou por uma viagem ao mundo dos mortos, existente apenas na mitologia.
De maneira geral, a história se passa totalmente dentro dos mitos, ao contrário do primeiro volume da série “O Despertar do Príncipe“, que se passou mais pelo Egito. O segundo, se volta bastante para onde Amon e seus irmãos se encontram quando não estão no mundo mortal. Contando ainda com uma busca pela força interior de Lily.
Novos personagens se apresentam, como Tia, uma leoa; as duas juntas formam a esfinge, um ser o qual eu sempre achei maravilhoso. Além de uma fada também vir a fazer parte de toda a estrutura textual (uma fada que, na minha percepção, pareceu um tanto quanto arrogante). Lily, então, começa a descobrir seu papel importante e que seu encontro com Amon não foi por acaso!
O momento em que Lily se transforma, de fato, em Esfinge é mágico. Ter um elemento místico extremamente famoso, no decorrer da história, foi algo totalmente mágico. Eu nunca havia pensado no fato de uma Esfinge ser a fusão de seres, sempre pensei como um ser único e, pela mitologia, ela realmente é considerada não um, mas vários seres formando algo maior.
“Nossos corações estão costurados juntos. Não se esqueça disso. Palma com palma. Nós nos arriscamos juntos, vivemos juntos ou morremos juntos.”
A descrição dos ambientes é realizada de forma a realmente nos transportar para onde os personagens estão, nos permitindo sentir, ouvir e ver os seres mitológicos em todas as cores. Na finalização do livro, ainda entra um conto extra sobre o unicórnio e o leão. Consegue-se entender, através da mitologia egípcia, o porque de os unicórnios não serem mais vistos na face da Terra. Achei bem interessante a temática e o conto é super fofo!
Um comentário em “O Coração da Esfinge #2”