Sinopse: “Uma versão da família Bennet – e de Mr. Darcy – como você nunca viu antes.
Liz trabalha como escritora em uma revista e, assim como Jane, sua irmã mais velha instrutora de yoga, mora em Nova York. Preocupadas com os recentes problemas de saúde do pai, elas voltam à cidade onde nasceram para ajudar – e acabam descobrindo que tanto a bela casa em que cresceram quanto sua família estão desmoronando.
As irmãs mais novas Kitty e Lydia estão ocupadas demais com seus treinos de CrossFit e dietas para arranjar empregos.
Mary, a irmã do meio, está fazendo seu terceiro mestrado à distância e quase não sai do quarto, exceto para suas aventuras misteriosas nas noites de terça. E a Sra. Bennet só pensa em uma coisa: como casar suas filhas, especialmente com o aniversário de quarenta anos de Jane se aproximando.
Até que chega à cidade o cobiçado médico Chip Bingley, famoso por ter participado do reality show Bom Partido.
Em um churrasco de Quatro de Julho, Chip e Jane se interessam imediatamente um pelo outro, mas seu amigo neurocirurgião Fitzwilliam Darcy não tem a mesma sorte com Liz.
Primeiras impressões, porém, podem estar erradas.”
Curtis Sittenfeld / essência / Literatura estrangeira, romance
Partes Favoritas:
A abordagem do reality show! No início eu não dei tanta atenção, mas aos poucos se mostrou um momento divertido no enredo. Além do pano de fundo de “Orgulho e Preconceito” que este romance possui.
“Às vezes fico impressionada de ver como esses fatos decisivos da nossa vida dependem de acasos.”
Comentários:
Liz e Jane acabam precisando voltar para a cidade a qual a família está, com o intuito de ajudar a cuidar do pai, que está com problemas de saúde, pois a mãe e as irmãs mais novas estão ocupadas com outras eventualidades. O retorno dessas duas traz novidades, principalmente em se tratando de Chip Bingley, um ex participante de reality show, que mexe com as estruturas de Jane e acaba mudando drasticamente o desfecho de todo o enredo. Assim como Liz que sente curiosidade com o que o amigo de Chip, Darcy, desperta nela. Ao analisar toda a história, Liz me parece, ao longo da leitura, uma protagonista um tanto perdida que precisa rever os seus conceitos, desde seu trabalho à relacionamentos amorosos; além de como se portar com relação aos problemas em sua família.
Este livro traz o clássico “Orgulho e Preconceito” em uma versão moderna. A narrativa, em terceira pessoa, é imersa na cultura e nos pormenores que englobam o século atual, muito diferente da época em que o original foi escrito; principalmente quanto a inclusão de pessoas e o destaque do feminismo e da sexualidade. Como há o clássico é quase impossível não fazer comparações entre as duas narrativas.
Momentos que marcam o enredo do clássico aparecem aqui de maneira diferenciada, algumas descrições pecam por não fazer sentido devido a toda a tecnologia que possuímos nos dias de hoje, ficando um pouco avulsas, em minha opinião. Na primeira metade do livro, alguns pontos se tornam um tanto forçados, principalmente o uso de linguagem grosseira. Como se a essência da história original tivesse sido deixada em segundo plano, se assemelhando a uma fanfic. No entanto, a segunda metade do exemplar traz um romance fofo e analogias interessantes, algumas com um bom enquadramento diante de todo a trama o que a torna divertida!
Mensagem:
A mensagem passada aqui se assemelha bastante a da versão original, do orgulho e preconceito dentro da sociedade, mas aqui destacando tais pontos atualmente. Percebi, também, a paciência como uma boa mensagem. Tudo tem seu tempo, claro que temos que ir atrás do que queremos e não apenas ficar esperando a porta nos achar e se abrir sozinha. Contudo, há uma hora essencial para irmos atrás da tal porta, quando nos sentimos preparados para persegui-la.