
Sinopse: “Ouro. Pisos de ouro. Paredes de ouro. Móveis de ouro. Roupas de ouro. No castelo do Rei Midas, construído no alto das montanhas geladas, tudo é feito de ouro. Até mesmo eu. O Rei Midas me salvou. Ele me tirou da miséria e me colocou em um pedestal. Sou chamada de sua preciosa. Sua favorita. Sou a mulher que ele tocou de ouro para mostrar a todos que a ele pertenço. Para mostrar quão poderoso ele é. Midas me deu segurança, e eu dei a ele meu coração. E, mesmo que eu não possa deixar os limites do castelo, sei que estou segura. Até que a guerra começa no reino e um acordo é selado… De repente, minha confiança está quebrada. Meu amor é desafiado. E eu percebo que tudo o que eu pensei que sabia sobre Midas pode não ser verdade. Porque, por trás dessas grades em que estou presa, não importa quão douradas elas sejam, não passam de uma gaiola. Porém, os monstros do lado de fora podem me fazer desejar nunca ter saído dela.”

Idade de leitura indicada: +18
Resenha:
É um livro repleto de perguntas sem respostas, contando principalmente com introduções, não trazendo grandes revelações! Como as minhas expectativas eram altas, fiquei frustrada, esperava mais acontecimentos. A narrativa em primeira pessoa traz Auren, uma jovem de pele dourada que vive trancafiada em uma gaiola de ouro dentro do palácio do Rei Midas. Sua gaiola não é pequena, abrange vários cômodos do castelo. Mesmo assim, a jovem não deixa de estar presa e de ser menosprezada por ser uma mulher.
A protagonista, ao longo do enredo, percebe ser muito mais importante e poderosa do que os outros a fazem pensar. Auren indaga sobre o custo de sua liberdade e as suas consequências. Ainda, a história traz cenas fortes que podem dar gatilhos e cenas adultas.
Fiquei curiosa em saber onde a autora quer levar seu leitor: Qual a principal mensagem e desfecho para uma introdução repleta de desafios e situações difíceis de serem suportadas?
“Que importância tem o fato de sua gaiola ser de ouro maciço, se você não pode sair dela.”
