Sinopse: “Para Ane, as fadas eram os seres mais mágicos e puros dos contos de infância. Elas eram perfeitas e bruxas eram feias e corcundas. Mas ao entrar na adolescência, Ane descobre que é uma bruxa, assim como a mãe e a avó.
Próximo ao Samhain, elas decidem contar a garota, a verdadeira história das fadas, pois um grande perigo se aproxima e ela precisa estar pronta para combater aquelas que sempre adorou.
Fadas, na verdade, são sanguinárias e matam para se manter vivas e fortes.”
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Comentários:
Confesso que sou apaixonada por fadas, mas já vi várias abordagens onde elas são rotuladas como más. Então, resolvi ler esse conto para ver como seria a abordagem e se me convenceria da maldade das fadas. Me convenceu pelo fato de que existem as boas e as más, estava com medo que não existisse esse equilíbrio no conto. As fadas do Sol são boas e as da Lua más, são más devido a uma situação ímpar que ocorreu no passado.
Um universo criado onde vários seres mitológicos e sobrenaturais existem, onde poções e rituais se fazem presente. Yuri e Ane são dois jovens bruxos que acabam percebendo coisas estranhas acontecendo recentemente que devem ter alguma relação com as fadas da Lua.
Acabou sendo um conto exclusivamente para mostrar como fadas podem ser más e apresentar um mundo diferente do que pensamos ser o mundo sobrenatural. Com o ambiente e a fantasia bem delineados, acabou faltando um contexto no qual a história em si tivesse um propósito. Senti que ficou um final em aberto, principalmente sobre as fadas do Sol.
Tatiana Durães / Independente / Literatura Brasileira, fantasia
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