
Sinopse: “Há dois anos, Louise le Blanc precisou fugir de seu clã e se escondeu na cidade de Cesarina, deixando para trás toda a magia e vivendo de tudo que pudesse roubar. No entanto, a cidade é cheia de perigos e mistérios para alguém como ela. Na região, caçadores da Igreja caminham pela cidade, venerados como verdadeiros homens santos. E o arcebispo, o rigoroso patriarca da Igreja, parece ser violento. Lá, bruxas como Lou são temidas, caçadas… e, então, queimadas. Reid Diggory vive sua vida com base em um versículo: não permitirás que uma bruxa viva. Fanático caçador de bruxas para a igreja, Reid dedicou toda sua vida erradicando o ocultismo e fazendo com que o arcebispo da cidade, seu pai, ficasse orgulhoso de suas ações. Mas quando chega o momento e a oportunidade de capturar uma bruxa, um ladrão o engana e seu alvo consegue escapar. Com a intenção de levá-la a julgamento, Reid acredita que ela não escapará novamente. Mas quando Lou dá um golpe perverso e o engana outra vez, em um escândalo público, os dois são forçados a uma situação inimaginável: o casamento. O casamento com um caçador poderia proporcionar uma proteção verdadeira às bruxas – se Lou conseguisse convencê-lo de que não é uma. No entanto, à medida que o tempo passa, seu segredo se torna cada vez mais difícil de ser mantido escondido. Apesar do perigo que Reid representa à sua sobrevivência, complexos sentimentos de Lou por Reid começam, lentamente, a nascer. Incapaz de mudar o que realmente é, Lou precisará fazer uma escolha.“

Idade de leitura indicada: +16
Resenha:
A história retrata uma época a qual as mulheres são jogadas na fogueira quando denominadas bruxas. Sendo um enredo fantástico, aqui as bruxas realmente existem e, quando praticam alguma magia, deixam um cheiro no ar. Há homens que buscam e matam as bruxas, caçadores, vivem a religião e são devotos a Deus. Em uma situação ímpar um caçador, Reid, encontra Louise, uma bruxa, sem saber quem ela de fato é. Os dois se unem a contragosto e a narrativa se deslancha a partir de então.
Os protagonistas são obrigados a dividir ambientes e percebem que uma eminente revolução bruxa se aproxima. Somos lançados de cabeça no meio do enredo, com tudo já acontecendo e vários nomes de personagens se jogando das páginas.
A personagem é bem introspectiva e a narrativa é em primeira pessoa, se alternando entre Lou e Raid. Senti a jovem um tanto atrapalhada em situações as quais teria de ser forte, com uma estratégia montada. Comecei a leitura confusa, demorei para entender o que estava acontecendo e quem era quem; quase desisti por ter detalhes demais, não pareciam tão importantes. Infelizmente, senti que poderia ter sido melhor estruturado, pois tudo aparenta dar certo meio que por acidente.
“Há coisas que não podem ser mudadas com palavras. Algumas coisas têm que ser vistas. Têm que ser sentidas.”



