
Sinopse: “Dias após o fim do concurso lançado pelo fundador do OASIS, Wade Watts faz uma descoberta bombástica. Escondida no cofre de James Halliday, há uma tecnologia capaz de alterar a natureza da existência humana para sempre — e talvez piorar ainda mais as coisas. Chamado de Interface Neural OASIS, ou INO, o dispositivo permite que o usuário use os cinco sentidos no ambiente virtual e controle seu avatar apenas com o pensamento. Também é possível gravar suas experiências no mundo real e que outras pessoas consigam revivê-las. Ainda que revolucionário, o INO torna o OASIS mais viciante e perigoso do que nunca. Começa assim uma nova missão, uma caça ao último Easter egg deixado por Halliday, com um misterioso prêmio em vista. Ao longo dessa jornada, Wade e seus amigos enfrentarão um inimigo inesperado e extremamente poderoso — disposto a matar milhões para conseguir o que quer —, revelações do passado conturbado de Halliday e até mesmo múltiplas versões do cantor Prince. A vida de Wade e o futuro do OASIS estão em risco outra vez, mas a humanidade pode ser a maior vítima dessa guerra cada vez mais real. Com uma narrativa criativa e eletrizante, repleta de referências à cultura pop dos anos 1980 e ao universo nerd que consagraram o primeiro volume da série, Jogador Número Dois dá continuidade ao legado de sucesso de seu antecessor e lança os leitores em uma nova aventura futurista e surpreendente. O livro também ganhará uma adaptação cinematográfica, com roteiro do autor.“
Idade de leitura indicada: +13
Resenha:
O lançamento de um novo item tecnológico para acesso ao OASIS movimenta a leitura, o qual permite que o corpo fique em um estado de dormência enquanto o jogador está literalmente no jogo, sentindo e vivendo toda a experiência (os detalhes que rondam tal questão e as problemáticas são bem explicados ao ponto de parecerem reais). Uma nova caçada se inicia e apenas o herdeiro, Wade Watts, quem realmente resgatou o Easter Egg no volume anterior, poderá coletar e unificar os fragmentos da alma da sereia, escondidos no jogo.
Nesse segundo livro, percebemos como estão os novos donos do famoso OASIS, os ganhadores do desafio imposto por um dos criadores. A narrativa, em primeira pessoa, traz toda a perspectiva de Wade. Eu imaginava que, após ser dono do maior jogo de todos os tempos, Wade estivesse extremamente feliz; no entanto, seus amigos mudaram muito, a amizade “esfriou” e cada um seguiu sonhos e trajetórias diferentes.
Talvez o autor tenha preferido iniciar com os personagens separados a fim de trazer uma nova problemática a continuação. Além da mudança total com relação ao grupo de personagens principais, todos os jogadores estão cada vez mais reféns do OASIS, esquecendo completamente da vida real e o planeta segue adoecendo. Em minha opinião, essa continuação conta com detalhes demasiados, tornando o enredo cansativo; diferente do primeiro, o qual li em poucos dias. Os desafios presentes na história são muito específicos, milimetricamente delimitados a ponto de me parecerem impossíveis, acabaram não me convencendo.
Criei muitas expectativas por conta, principalmente, de ter favoritado o primeiro livro. Foi uma tarefa difícil continuar a leitura. Uma avalanche de referências e detalhes que não me pareceram tão necessários, por vezes com informações repetitivas.
“Siga os Sete Fragmentos da Alma da Sereia
Pelos sete mundos onde ela vagueia
Meu herdeiro conseguirá o que anseia
Se pagar o preço para deixá-la inteira”





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