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O Quebra-Nozes

Sinopse: “É véspera de Natal. Marie se encanta, dentre todos os presentes, por um quebra-nozes em formato de boneco. Ela acomoda o novo amigo no armário de brinquedos – mas, à meia-noite, ouve estranhos ruídos. Aterrorizada, vê seu padrinho, o inventor Drosselmeier, sinistramente acocorado sobre o relógio de parede, e um exército de camundongos invadindo a sala, comandado por um rei de sete cabeças! Contra eles, os brinquedos saem do armário e põem-se em formação. Têm uma grande batalha pela frente, sob as ordens do Quebra-Nozes… Entre o sonho e a realidade, Marie viverá histórias maravilhosas e estranhas, de reinos, feitiços e delícias. Histórias em que o inusitado padrinho tem um papel especial, e nas quais só pode embarcar quem tem os olhos e o coração preparados. Você tem? Esta edição inclui as duas variantes da história: a versão original de E.T.A. Hoffmann e a clássica de Alexandre Dumas – que popularizou a história e inspirou o famoso balé de Tchaikovsky –, com tradução de André Telles (do francês) e Luís S. Krausz (do alemão). Traz ainda apresentação da pesquisadora e especialista em contos de fadas Priscila Mana Vaz e mais de 200 ilustrações de época.”

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Idade de leitura indicada: +9 

Resenha:

Ao admirar todos os seus presentes na véspera de Natal, a jovem Marie vê um boneco, o quebra-nozes. Se sente intrigada com aquele brinquedo e passa da sua hora de dormir cuidando dele. Contudo, percebe que talvez seus bonecos não sejam tão estáticos quanto imaginou e, na realidade, travam suas próprias batalhas contra o reino dos ratos, diante de uma antiga e longa história. A contextualização e os porquês de todo o enredo são interessantes. Por vezes, pelo foco ser o de um clássico infantil, parece que toda a fantasia não passa de uma brincadeira de Marie, mas talvez essa realmente seja a intenção, trazer um questionamento entre o real e a imaginário.

Este exemplar conta com duas versões, a de Alexandre Dumas e a original de E.T.A. Hoffmann. As duas são narradas como se um contador de histórias as tivesse contando. A primeira apresenta muitos detalhes, principalmente de caracterização dos personagens, o que, no início da narrativa, traz um tom cansativo ao enredo em minha opinião. A segunda é mais sucinta e não engata nos pequenos detalhes. Considerei cansativo ler as duas versões uma seguida da outra, são extremamente semelhantes e se diferenciarem em pormenores, o contexto em si não é alterado.

Marie lembra de Alice no País das Maravilhas, se aventurando por ambientes com seres que nunca imaginou. Uma história simples, mas destaco meu estranhamento com o fato de uma criança de 7 anos ter o desfecho que teve e, também, algumas situações pareceram não encaixar direito, mudando de cena de repente. Fora isso é um bom clássico infantil para se distrair!

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