Sinopse: “Kate Harker não tem medo do escuro. Ela é uma caçadora de monstros — e muito boa nisso. August Flynn é um monstro que tinha medo de nunca se tornar humano, mas agora sabe que não pode escapar do seu destino. Como um sunai, ele tem uma missão — e vai cumprir seu papel, não importam as consequências.
Quase seis meses depois de Kate e August se conhecerem, a guerra entre monstros e humanos continua — e os monstros estão ganhando. Em Veracidade, August transformou-se no líder que nunca quis ser; em Prosperidade, Kate se tornou uma assassina de monstros implacável. Quando uma nova criatura surge — uma que força suas vítimas a cometer atos violentos —, Kate precisa voltar para sua antiga casa, e lá encontra um cenário pior do que esperava. Agora, ela vai ter de encarar um monstro que acreditava estar morto, um garoto que costumava conhecer muito bem, e o demônio que vive dentro de si mesma.”
Idade de leitura indicada: +14
Resenha:
O segundo e último volume desta distopia incrível traz elementos sombrios e tensos, tudo está literalmente a ponto de explodir. A narrativa começa mostrando como e onde Kate está e quais os seus conflitos. Com Kate fora de Veracidade, cidade mais populosa de monstros, August se torna mais poderoso, calculista e frio. Contudo, os dois protagonistas vão precisar se unir novamente e a volta de Kate revela a existência de um novo monstro que age de maneira misteriosa; é como se ele conseguisse despertar o monstro interno de cada um. Destacando o quanto as aflições internas podem ser piores que as externas.
Me senti meio perdida ao iniciar esta leitura. Acabei demorando para entrar em sincronia com os capítulos e, enfim, entender os acontecimentos com os integrantes da história os quais estão mais sérios perante suas tomadas de decisão! O enredo se aprofunda mais no que foi introduzido no livro antecessor, como se ganhasse mais autonomia e se espalhasse ao longo das aventuras.
Uma leitura forte e dinâmica, passa mensagens importantes destacados situações do cotidiano, como o quanto caos gera ainda mais caos. Me conectei mais com este segundo volume do meio para o fim, talvez pela leitura ser mais desenvolvida e também por já conhecer a trama. Entretanto, o desfecho desta duologia me despedaçou de maneira a ressaltar, ainda mais, as mensagens que todo o contexto contempla.
“Sempre tinha gostado da ideia de que havia um “eu” dela diferente para cada escolha que havia feito ou deixara de fazer.”





Um comentário em “O Dueto Sombrio #2”