Sinopse: “A história secreta da maior super-heroína de todos os tempos. A heroína surgiu nos quadrinhos da All Star Comics nº 8, atual DC Comics, em 1941, nos Estados Unidos. Criada por William Moulton Marston, a Mulher-Maravilha é a super-heroína mais famosa do mundo. Mas o que pouca gente sabe é que sua origem remonta à história do feminismo nos Estados Unidos. Neste livro, a historiadora de Harvard e redatora da revista New Yorker Jill Lepore refaz a trajetória da personagem, mostrando como o movimento sufragista e feminista influenciou a redação das histórias. Em uma pesquisa fantástica, o leitor terá acesso à origem dessa que é uma das mais importantes super-heroínas da cultura ocidental. Uma surpreendente trama familiar, com fatos cruciais para o feminismo do século XXI, e a Mulher-Maravilha como você nunca viu!”
Idade de leitura indicada: +18
Resenha:
Este livro pode ser visto como uma espécie de documentário devido a sua leitura densa, detalhada e aprofundada, por vezes cansativa (mas interessante e curiosa), que conta com datas, nomes e uma avalanche de informações em cada página. Cada informação é de extrema importância para que se possa entender todo o contexto desta narrativa. Apresenta a vida do criador da Mulher-Maravilha, William Moulton Marston, um homem com a mente aberta para as questões do coração e fascinado por pesquisas e testes com detector de mentiras.
A Mulher-Maravilha é uma jovem cheia de personalidade, cada detalhe que a engloba tem um significado e toda uma história fundamentada em diversas linhas de explicações. O enredo destaca todo o impacto que a Mulher-Maravilha teve na época de sua criação, principalmente com relação ao feminismo. Várias das aventuras da super-heroína são entrelaçadas às vivências de seu criador! Apontando, ainda, como a personagem seguiu seus próprios passos após o falecimento de William.
O livro é tão bem embasado e fundamentado, contempla cerca de 100 páginas apenas com índice e notas relevantes, que mostram de onde foram tiradas as informações e imagens presentes no exemplar; dando maior veracidade aos fatos trazidos. Porém, eu esperava que falasse da Mulher-Maravilha nos dias atuais e não apelas dela nas histórias em quadrinhos. Acredito que falar de como ela está atualmente teria sido um melhor desfecho, em minha opinião.
“Contra cada um, a Mulher-Maravilha luta pelos direitos das mulheres de trabalhar, de concorrer a cargos políticos e de ser líder.”




