Sinopse: “Anabelle conta sua história do abandono na infância e encontra na dança o alívio necessário para fazer sua subconsciência falar mais alto enquanto capta o mistério da alma humana. Aos dezoito anos, se sente à flor da pele, perdidamente apaixonada por dois jovens que são capazes de despertar desejo e amor em qualquer moça. Na dúvida entre seus dois crushs, ela não consegue escolher entre o loiro de olhos azuis que conquistou uma frota de admiradoras e o dono do sorriso mais encantador que já viu, um rapaz sedutor e forte.
O verão que passou ao lado de um de seus amores ainda desperta arrepios na jovem. Anabelle se lembra de que não foi apenas o clima quente que os fez fervilhar. A lembrança dos dois corpos em ebulição, do suor escorrendo e dos peitos prestes a explodir ainda a faz sentir como se estivesse lendo um livro do qual não quer conhecer o final, parar de ler.
Hoje, sua autoestima oscila cada vez mais para baixo. Nessa jornada, ela luta por sua libertação e pelo feminismo. Mas será que terá forças para encarar seu destino? Quem será o crush do espelho?”
Idade de leitura indicada: +15
Resenha:
Anabelle cursa direito e é uma bailarina com muitas ideias revolucionárias. Se vê diante de uma escolha entre dois rapazes, Daniel e Philippe. Mesmo com essa escolha, o foco do livro não é no romance clichê, em minha opinião se foca nas mensagens que quer passar ao leitor e ainda traz questões políticas.
É visível o amadurecimento da protagonista diante de todas as adversidades que passa, e o quanto suas prioridades sofrem alterações. A leitura é um tanto carregada de informações filosóficas, principalmente em seu início. A narrativa que acontece em primeira pessoa, em tons poéticos e com toques dramáticos, se faz quase como se estivéssemos lendo um diário, tendo contato extremo com cada pensamento, emoção e aprendizado de Ana.
Uma leitura que não se consegue fazer de forma rápida, pois é necessário parar e refletir sobre cada situação que está acontecendo. Apresenta um final marcante, um tanto quanto triste e inesperado, no qual Ana encontra um destino cheio de significado.
“Nossas escolhas moldam os nossos destinos. É assustador olhar pra trás, e também não é a melhor coisa a se fazer, pois você tem que seguir a jornada e aguardar até se deparar com várias estradas para escolher, de novo, um novo rumo para sua vida.”

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