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Eu Nunca Esqueci

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Sinopse: “Liliane, quando criança, achava que ser bastarda era uma doença que herdou de seu pai. Não entendia por que era a única escrava mais clara entre todos os escravos que conhecia. Aos seis anos foi tirada dos braços de sua mãe e passou a compreender que ser bastarda não era hereditário, era uma doença social: era discriminada apenas pela cor de sua pele. A pequena Lili, assustada e frágil, em uma carroça em frente à casa-grande onde vai viver e servir conhece o menino Pedro, filho do senhorio e dono dos olhos mais verdes que já viu, que a consola e faz uma promessa: “vou ser seu amigo e cuidar de você sempre, ninguém vai te machucar e você nunca mais vai ficar sozinha”. Quando eles crescem e percebem que a amizade inocente que nutriram se tornou o amor de homem e mulher, começam a fazer planos de se casar e viver longe daquela sociedade racista. Mas quando a senzala ama, a casa-grande arranca seu coração. Outras pessoas entrarão em seus caminhos para impedir que fiquem juntos, manipulando e conspirando contra, assim, os dois terão suas rotas alteradas e seus sentimentos serão colocados à prova. Entre dor e desejo, ódio e paixão, suas vidas opostas terão sempre uma coisa em comum: eles nunca esqueceram.”

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Idade de leitura indicada: +18 (possui gatilhos)

Resenha:

Lili e Pedro se conhecem desde sempre, acabam por perceber que o sentimento de um pelo outro ultrapassa a amizade. Porém, eles não podem ficar juntos, já que ela é uma mestiça e bastarda. Uma história de época, remete à um momento onde existiu escravidão, quando a cor da pele era extremamente relevante para a sociedade. Mostra a filha de uma escrava com seu patrão, representando as suas dores e como foi para ela crescer sendo filha de quem é.

Já aviso, é necessário preparar bem seu coração antes de começar a leitura. Eu fiquei aos prantos durante vários trechos. O enredo traz sobre escravidão e abuso sexual, provoca sentimentos intensos no leitor, principalmente, se você, como eu, encarna na personagem principal e sente todas as dores dela.

Os trechos mais emocionantes me fizeram entrar na história e me envolver com cada um dos personagens. A narrativa é feita em primeira pessoa por Lili e Pedro, e é possível perceber que toda história tem mais de um lado. Recomendo a leitura com um lencinho ao lado!

“Você decide quem perdoar porque perdoar, não é esquecer. Perdoar é lembrar-se do que lhe feriu, sem sofrer com as memórias. Perdoar é curar a alma do sofrimento! Por isso, perdoar é uma decisão, não um sentimento.” 

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2 comentários em “Eu Nunca Esqueci”

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