Sinopse: “O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher.
Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele.
Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por lhe revelar o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.”
Idade de leitura indica: +13
Resenha:
Iniciei minha leitura um tanto quanto perdida, achei que a autora deixa um pouco vago os motivos dos acontecimentos. Só consegui entender melhor após muitas páginas, onde consegui me envolver e a narrativa, em primeiro pessoa, fluiu melhor.
Amani, mesmo sendo mulher e estando presente em um ambiente onde não tem direito algum, é forte e vai atrás do que quer, independente da cultura local. O livro é bem voltado para o governo de Miraji e enfatiza as injustiças que o permeiam, não dando tanto destaque a fantasia. Além de abordar um assunto muito polêmico e pertinente, onde a mulher ou menina não tem voz, onde é obrigada a casar ao chegar em uma certa idade, e é vista apenas para servir ao marido e lhe dar herdeiros. Já o homem tem direito a andar nas ruas livremente, participar de jogos e tudo o que quiser.
Senti que poderia ter mais explicações sobre o lado cultural, alguns termos utilizados eu tive de pesquisar para entender, me deixando um pouco confusa. Alguns momentos a narrativa parece se contradizer. É como se esse não fosse o primeiro livro da série e quem o está lendo já soubesse várias coisas das quais os personagens estão falando.
“Não importa aonde fôssemos, nada mudaria quem éramos.”
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