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O Fabricante de Lágrimas

Sinopse: “Nica cresceu em um orfanato e os contos de fada eram seu único conforto em meio aos terrores reais que assombravam os corredores da instituição. Agora que é adolescente, escolheu deixar as fantasias infantis para trás e focar no seu sonho de ser adotada. Mas, quando o sr. e a sra. Milligan adotam Nica, para a surpresa dela, também decidem acolher Rigel, um misterioso e inteligente garoto que nunca se deixou ser adotado… até agora. E, apesar de ambos compartilharem o mesmo passado, a convivência não será nada fácil ― ainda mais porque Rigel aproveita qualquer oportunidade para relembrá-la do quanto a despreza.”

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Idade de leitura indicada: +18

Resenha:

Nica vive em um orfanato, desejando muito ser adotada e encontrar um lar. Aos seus 17 anos, um casal a adota junto de Rigel, um rapaz que mantém distância da jovem. Os primeiros dias do processo de adoção são marcados pela gentileza do casal adotivo, especialmente de Anna, se revelando muito amorosa. Entretanto, o enredo não é tão fluido, devido aos detalhes das cenas e incertezas de Nica.

Há um quê de carga emocional e pitadas de drama, a narrativa não foca unicamente no romance. Nica e Rigel enfrentam batalhas internas as quais precisam ser superadas para avançarem em suas vidas, enquanto lidam com sentimentos crescentes um pelo outro. O livro traz diversas problemáticas que poderiam ter sido melhor desenvolvidas, onde os personagens já enfrentaram situações bem difíceis, principalmente Nica, que compartilha cenas sensíveis que podem gerar algum gatilho ao leitor.

Um constante suspense permanece nas páginas e tudo parece que irá dar errado a qualquer momento, gerando tanto desconforto quanto interesse. No entanto, algo no último capítulo, me fez rever a história e não conseguir gostar tanto, pois há uma questão desnecessária que poderia facilmente ter abalado tudo o que foi construído, ficou muito no limiar de tudo desmoronar, com confiança bem abalada.

A narrativa alterna entre a primeira pessoa, com Nica como narradora, e a terceira pessoa quando focaliza Rigel. Embora a leitura não fique confusa, uma abordagem totalmente em primeira pessoa poderia proporcionar uma melhor experiência, na minha opinião. O filme lançado pela Netflix possui passagens corridas e as questões parecem ficar em aberto, além de cenas que poderiam ter sido mais trabalhadas para transmitir um real sentimento.

“Quem tem a primavera na alma sempre vai ser um mundo florido.”

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