
Sinopse: “Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.”

Idade de leitura indicada: +18
Resenha:
A história é regada de gravações, shows, discussões, drogas e muita música. Antes de ser Daisy Jones & The Six, a banda de rock dos anos 70 era comandada pelo vocalista Billy Dunne que escolhia todas as canções e arranjos. Na primeira turnê, os jovens estavam empolgados na estrada mostrando suas músicas, usando drogas e infelizmente se viciando cada vez mais.
No segundo álbum, Daisy Jones começa a fazer parte, mexendo com o vocalista e querendo ser a líder dos músicos. Fios de tensões aparecem no enredo e uma angústia faz parte da vida dos personagens que dão o seu melhor pela música, mas esquecem deles próprios e de suas famílias.
A narrativa é feita de forma a se condensar em respostas dos integrantes, em uma espécie de entrevista trazendo a perspectiva de cada um. Por vezes achei tal estrutura um pouco cansativa, nem todos os personagens são interessantes de acompanhar. Os problemas presentes no livro parecem tão reais, é difícil perceber que é tudo ficção. As situações fazem muito sentido, são situações que já se viu em relatos de muitas bandas de rock dos anos 70.
Ao final há as letras das músicas da banda, e também um desfecho que surpreende, me fez questionar algumas ações de personagens.



