Sinopse: “Quando Theodosia tinha apenas seis anos, sua mãe, a Rainha do Fogo, foi morta pelo kaiser. Ele tomou seu país e a manteve prisioneira, coroando-a como a Princesa das Cinzas e manipulando-a por dez anos. Porém, essa época terminou. O kaiser subestimou Theo, considerando-a fraca e indefesa. Ele não percebeu que uma mente arguta é a arma mais mortal. Agora, Theo não usa mais uma coroa de cinzas. Ela recuperou o título que lhe pertencia e fez um refém: o prinz Søren, filho do kaiser. Mas seu povo continua escravizado e ela está a milhares de quilômetros de distância. Para recuperar o trono, ela precisa de um exército. Segundo sua tia, a temível pirata Dragonsbane, a única maneira de obter um é se casando. Theo sabe que a liberdade tem um preço, mas ela está determinada a encontrar um jeito de salvar seu país sem precisar se perder no caminho.”
Idade de leitura indicada: +14
Resenha:
Em Dama da Névoa, o segundo volume desta incrível fantasia que me prendeu rapidamente, temos um momento de pausa, onde os personagens estão em busca de aliados. A narrativa toda molda estratégias e planos arquitetados com um único objetivo: eliminar o kaiser para Theodosia conseguir seu reino de volta, e todos possam ser livres das minas!
A história nos faz viajar a bordo do navio cujo capitão é o mais conhecido e temido. Conhecemos pessoas de outros reinos, desembarcamos em um local onde problemas parecem não existir, o oposto do que Theo viveu após a morte de sua mãe. Mesmo tudo parecendo estar se alinhando e a liberdade definitiva pareça estar cada vez mais próxima, a jovem percebe que ser uma rainha inclui fazer escolhas difíceis e aguentar situações complicadas.
Eu gostei muito desta continuação, mesmo sendo um pouco mais parada que o primeiro volume. A protagonista está cada vez mais madura, mesmo com seus 16 anos, todos possuem maturidade que não condiz com suas idades diante de tudo o que passaram. Esta narrativa mostra mais as dificuldades que assolam o lado de fora do reino de Theo, destacando o sofrimento das pessoas em minas e em alojamentos para refugiados.
Continua a abordagem da força da mulher, mesmo quando os homens as subestimam. A protagonista lembra bastante de sua mãe, ao longo da leitura. O fim marca o quanto o último da série vai trazer Theodosia como uma rainha poderosa e digna!
“Gosto de agir e não de ficar esperando que algo aconteça.”
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