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A Aurora da Lótus

Sinopse: “Egito, 1283 a.C. Dentro do bairro hebreu vive Zarah, uma jovem que sonha com a liberdade e com dias melhores para o seu povo. Salva de um ataque por Ramose, um comandante egípcio, ela se envolve em um jogo de sedução e é arrebatada por uma paixão proibida. Ramose é o inimigo, mas tem nas mãos a promessa de uma vida melhor não somente para ela, como também para o seu povo. Virando as costas para os costumes e o acolhimento de sua gente e para o convívio com David, seu melhor amigo, Zarah escolhe a possibilidade de viver um grande amor e acaba entregue a uma paixão intensa e obsessiva, em que desejo, ciúme e posse se misturam. Agora, para reescrever a sua história, Zarah terá que percorrer uma jornada de volta à sua essência e descobrir até onde é capaz de ir em busca da liberdade e do amor verdadeiro.”

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Idade de leitura indicada: +18

Resenha:

O livro transporta o leitor para o antigo Egito, desde a vestimenta até as sensações do ambiente! Não consegui parar de ler até descobrir o desfecho de Zarah, uma jovem determinada e forte, que enfrenta durante toda a narrativa as consequências de suas escolhas; além de ser hebréia e viver de maneira extremamente precária. Alguns dias lhe falta comida e outros deixa de comer sua parte para sua mãe poder ter mais. A vida de Zarah muda quando um lindo egípcio aparece à cavalo.

O que Zarah mais busca é sua liberdade, mas não percebe que, correndo atrás de ser livre, se torna ainda mais presa em um emaranhando de desconfianças, manipulações, mentiras e falsidades. Fiquei com falta de ar em alguns capítulos tensos, parecia que eu tinha entrado nas páginas e sofrido com a personagem, chorado com ela, sentido toda a sua dor. Fiquei muita angustiada por ter me visto em sua pele.

Parece ser um livro fofo, mas promete muitas reviravoltas e caminhos tortuosos. A maneira como a história é conduzida mexeu muito comigo. Não consegui dar nota mais alta, pois acompanhamos um personagem tóxico e tal fato me gerou alguns gatilhos inesperados dentro da narrativa, ágil e intensa, em primeira pessoa. Ao meu ver, possui carga emocional, mesmo a estrutura textual sendo boa e terminando lindamente! Eu não poderia ter pensado em um desfecho mais incrível para tal enredo forte e cheio de mensagens.

“Estamos aqui para errar e acertar, mas sobretudo para aprender a amar, sem abrir mão nem do poder pessoal nem da nossa sabedoria.”

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