
Sinopse: “O ano é 2045 e a Terra não é mais a mesma. Fome, guerras e desemprego empurraram a humanidade para um estado de apatia nunca antes visto. Wade Watts é mais um dos que escapa da desanimadora realidade passando horas e horas conectado ao OASIS – uma utopia virtual global que permite aos usuários ser o que quiserem; um lugar onde se pode viver e se apaixonar em qualquer um dos mundos inspirados nos filmes, videogames e cultura pop dos anos 1980. Mas a possibilidade de existir em outra realidade não é o único atrativo do OASIS: o falecido James Halliday, bilionário e criador do jogo, escondeu em algum lugar desse imenso playground uma série de Easter-Eggs, e premiará com sua enorme fortuna – e poder – aquele que conseguir desvendá-los. E Wade acabou de encontrar o primeiro.”
Idade de leitura indicada: +13
Resenha:
Um mundo virtual onde tudo é possível e qualquer um poder ser quem quiser, um lugar ilimitado com infinitos mundos: esse é o OASIS! O jogo mais conhecido e que todos querem estar jogando em 2045. Porém, James Halliday, o criador do OASIS, morre e, para que alguém possa o substituir sendo o dono do jogo e de sua fortuna, Halliday cria uma série de enigmas em uma busca por três chaves. Mas este mundo virtual têm infinitos lugares em que as chaves podem estar e as pistas deixam os jogadores ainda mais confusos. Anos depois do lançamento da competição, Wade Watts consegue a primeira chave e então começa uma caçada, uma corrida repleta de aventuras.
O autor soube dosar a quantia de detalhes nas páginas de forma a inserir seu leitor no fantástico mundo criado sem deixar cansativo. Eu me senti completamente imersa, parecia que eu estava dentro de um videogame, junto com os personagens na busca. Uma aventura completamente instigante, repleta de conteúdo e pormenores. Para quem gosta desse mundo mais geek de tecnologias, programações e videogames vai se sentir no céu lendo o livro! Eu não queria largar a leitura assim como Wade não queria largar o jogo!
A história traz referências da década de 1980, já que as pistas ficam envolta das coisas que Halliday gostava muito e, particularmente, ele gostava dos filmes, músicas, séries… dessa época. Eu ja havia gostado muito da adaptação cinematográfica, principalmente devido as referências e resolvi ler o livro. Mas devo alertar que o filme é totalmente diferente da leitura, principalmente devido ao filme ter sido inspirado na obra de Ernest Cline; então muita coisa foi realmente modificada – muita coisa mesmo! Tanto o livro quanto o filme são extremamente bons, cada um com sua história a sua maneira, contando com o mesmo pano de fundo.
A cada página somos inseridos cada vez mais afundo no OASIS, o compreendendo e entendendo como é o mundo virtual, e também o mundo real fora do jogo. Contando com um desfecho que encheu meus olhos de lágrimas e me fez ficar triste por ter acabado essa história magnífica!
“Felizmente, eu tinha acesso ao OASIS, que era como ter uma válvula de escape para uma realidade melhor.”




