Sinopse: “A afronta às divindades foi o primeiro passo de um caminho de proscrição e morte envolvendo os mais distintos indivíduos: do herdeiro deposto por um golpe a um ferreiro incumbido de uma difícil tarefa, passando por um ladrão decidido a jamais derramar sangue e o guardião de uma terra hostil. “Os livros de Areia e Sangue” revela o que eles possuem em comum e a qual fim esse sinuoso caminho conduzirá.”
Idade de leitura indicada: +14
Resenha:
Amat é uma jovem forte e extremamente corajosa que descobre seu potencial no decorrer dos capítulos, curtos e rápidos. Além de perceber que tudo em sua jornada é importante para a transformar, como uma espécie de “jornada do herói”. A protagonista parece uma moça de muita sorte, mas na realidade ela quem transformava cada situação em uma forma vantajosa, levando aprendizados e coisas importantes de cada detalhe que vive. Os vários personagens da narrativa são inseridos aos poucos sem deixar a trama confusa e sim equilibrada.
O enredo ganha força e mostra não apenas o lado bom da jornada como também as dificuldades e problemas, mesmo Amat sendo uma líder exemplar. Eu precisei refletir após o término do livro para conseguir entender e analisar alguns pontos, tamanha sua intensidade.
Um enredo e uma escrita muito bem elaborados, estruturados, fortes e impactantes que mostram o poder da mulher em várias fases da vida. A forma de narrativa, um pouco mais rebuscada, me transportou completamente para o ambiente retratado, os locais de muita areia. Me senti no meio daquele povo, daquela cultura e percebendo seus deuses, histórias e crenças quase como se fossem minhas também.
“Pensar é importante, mas pensar muito é erro.”
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