Sinopse: “O que Kallik mais queria era encontrar a entrada para Underhill — o lar ancestral dos feéricos, e que desapareceu aparentemente por culpa dela —, e, quem sabe, poder começar a levar sua vida de forma tranquila. No entanto, quando se vê acusada pelo assassinato do rei da corte Seelie, agora ela precisa, além de tudo, provar mais uma vez sua inocência. Ela só não esperava que receberia ajuda da corte rival para escapar e continuar sua busca por Underhill — e muito menos que a rainha dessa corte iria designar o homem por quem Kallik é apaixonada desde sempre para ser seu protetor nessa missão. Fugindo não apenas da corte Seelie, que quer seu sangue, ela vai precisar lutar contra forças que ainda não entende e, ao que tudo indica, que também não querem seu sucesso em reabrir o lar ancestral. Mas Underhill tem pressa de ser encontrada e, durante sua jornada, Kallik descobrirá que estava depositando sua confiança no lugar errado e que a verdade sobre si mesma esconde muito mais segredos — e poder — do que podia imaginar.”
Idade de leitura indicada: +16
Resenha:
Neste segundo volume da série — de um total de seis — acompanhamos Kallik em fuga, logo após a morte de seu pai. Ainda determinada a cumprir sua missão de encontrar a porta para Underhill (que, no primeiro livro, ela acreditava ter destruído completamente), a jovem percebe quem são seus verdadeiros inimigos, quem são seus aliados e, principalmente, quem ela realmente é, enquanto mostra força e determinação. Seus poderes vão muito além do que lhe foi contado.
A leitura é ágil e mergulha na jornada da heroína, revelando as verdades ocultas sobre o mundo ao seu redor. Um romance começa a surgir, criaturas fantásticas aparecem, ambientes desconhecidos se mostram e há a descoberta de novos poderes. Além de a oráculo fazer participações especiais na jornada.
Em minha opinião, o livro não deixa claro qual é seu objetivo central. A cada novo capítulo, parece que a direção da história muda: no início, tudo aponta para o treinamento da protagonista com o intuito de derrotar um grande inimigo, mas de repente isso é deixado de lado, e o foco se altera. A importância de personagens, eventos e motivações muda com frequência, causando certa confusão sobre o que realmente importa. É como se não aproveitasse bem os fios construídos ao longo da narrativa, a escrita parece improvisada. Mas, também, penso que há muito que pode ter sido desenvolvido nas continuações.
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Um comentário em “Trono de Penas e Ossos #2”