
Sinopse: “Kai é um príncipe poderoso, treinado para matar. Paedyn é uma garota comum que sobrevive fingindo ter poderes. Quando os caminhos dos dois se encontram por acaso, eles não imaginam que serão oponentes em uma competição mágica brutal. Nem que se verão envolvidos em um romance proibido e perigoso ― tão impossível quanto inevitável. Apenas os Notáveis são aceitos no reino de Ilya. Os poderes diversos que possuem há décadas foram concedidos pela Peste, e aqueles que nascem Comuns são apenas isso ― comuns. Quando o rei decretou que qualquer pessoa sem uma habilidade especial fosse perseguida e banida, Paedyn Gray tornou-se criminosa por destino e ladra por necessidade. Sobreviver nas favelas sem ter um poder não é simples, e Paedyn sabe disso melhor do que ninguém. Treinada para mentir, ela se apresenta como uma Psíquica, camuflando-se da melhor forma possível em meio aos outros. Até o dia em que salva a vida de Kai, um dos príncipes de Ilya. De repente, ela se vê convocada para as Provas do Expurgo, uma competição destinada a exibir os poderes dos Notáveis ― exatamente o que ela não tem. Para piorar, Kai é um de seus oponentes, e fica cada vez mais difícil ignorar a atração que cresce entre os dois. A realidade é que, se as Provas não matarem Paedyn, Kai certamente o fará quando descobrir que ela é… completamente Comum”

Idade de leitura indicada: +14
Resenha:
Em um reino onde aqueles que não possuem poderes, os “Comuns”, são caçados e considerados uma ameaça, pois acredita-se que carregam uma doença capaz de enfraquecer os com habilidades especiais, os Notáveis. A narrativa se desenrola de maneira envolvente, equilibrando ação e detalhes na medida certa, onde os capítulos são alternados entre as perspectivas dos protagonistas, Paedyn e Kai.
Kai é filho do rei, não é o herdeiro do trono, mas carrega uma grande responsabilidade: eliminar os Comuns, independentemente da idade. Sua frieza e falta de piedade lhe renderam uma reputação e tanto. Do outro lado, temos Paedyn, conhecida como a “Paladina Prateada” por seus cabelos prateados e poderes psíquicos. No entanto, ela não possui poderes, a jovem é uma Comum que aprendeu a se camuflar, sobrevivendo entre os ladrões e desenvolvendo força e habilidades de combate. Carregando uma mensagem muito bonita de que mesmo uma Comum pode sobreviver sem ser percebida e ser tão forte quanto alguém com poderes!
Somos inseridos à história no momento em que uma sequência de jogos brutais está prestes a começar, no estilo “Jogos Vorazes”, para entreter o público. Entre os competidores, todos com algum poder, Paedyn é convocada para participar e um dos participantes é o próprio executor, Kai.
O universo criado é amplamente explorado, abrangendo não apenas o reino e a vila onde Paedyn cresceu, mas também outros cenários ao longo da competição. A trama foca no desenvolvimento do romance slow burn e na estrutura de fantasia, mas a conclusão de cada etapa dos jogos e algumas problemáticas, incluindo as motivações do rei e o tratamento cruel dado aos Comuns, acabam sendo deixadas em segundo plano, apesar de seu peso na história.
“Talvez não seja preciso ter um poder para ser poderosa.”




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