
Sinopse: “Às vezes, se apaixonar é a atitude mais corajosa que alguém pode ter. Em A herdeira, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção. Ela não acreditava que encontraria, tal como seus pais, um amor verdadeiro durante o concurso. Mas alguns candidatos conseguem abrir rachaduras nas muralhas que Eadlyn construiu em volta de si mesma, principalmente de seu coração. Aos poucos, os Selecionados se tornam seu porto seguro, ao mesmo tempo que a fazem enxergar como é a vida fora da bolha em que vive. E ela realmente está precisando: os acontecimentos no palácio obrigam Eadlyn a assumir cada vez mais responsabilidades no governo, e a garota não tem escolha a não ser encarar a rejeição do público. Seu maior desafio é se aproximar do povo, mostrando que se importa e que tem capacidade de governar. Tudo isso enquanto a pressão para escolher um marido só aumenta ― e um garoto em particular começa a tomar conta de seu coração.”

Idade de leitura indicada: +12
Resenha:
Neste último livro da série, Eadlyn precisa tomar a decisão de escolher o seu futuro marido. Porém, ela percebe que essa escolha vai além de suas próprias vontades, especialmente agora que sua mãe está se recuperando e a jovem se apegou aos membros da Elite.
A narrativa se concentra nas escolhas de Eadlyn e nos impactos que terão em sua vida e no reino de Ilea. Maxon e América estão visivelmente cansados, ainda mais após o desgastante processo de fim das castas. Com tal foco, o romance em si fica de lado, e não consegui me convencer da paixão da protagonista pelo escolhido, há poucas cenas dos dois juntos e pouco desenvolvimento do amor pelas páginas. A maior parte dos capítulos é dedicada às decisões que Eadlyn precisa tomar para o bem do reino.
A história é interessante, mas o final é corrido. Além disso, os outros filhos de America e outros personagens secundários não tiveram tanto destaque quanto eu esperava. Talvez uma maior estruturação fosse necessária, pois aqui o foco vai bastante para o lado político do reino. Inclusive, apontei uma problemática no livro anterior, da tentativa de mascarar os problemas do país com a seleção. Aqui a jovem percebe isso e garante que em seu reinado não acontecerá.




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